quinta-feira, 27 de setembro de 2012

BANCO CENTRAL MODIFICA FAMÍLIA DO REAL


                       A Casa da Moeda do Banco Central brasileiro, começou desde o inicio do mês, a produção das novas notas de 10 e de 20 reais, juntando-se às de 50 e também às 100 reais que já circulavam desde 2011.
                        O BC justificou a mudança à grande incidência de falsificação de notas no Brasil, que gera prejuízos irrecuperáveis. Somente em 2012, o Banco Central reteve cerca de 208.887 cédulas falsas, com prejuízo real chegando em R$ 13.217.717,00. Além do fator citado, a substituição automática, devido ao desgaste das notas, também é aguardada. O tempo de vida médio de uma nota de real é de  14 meses para os valores mais baixos (2, 5, 10 e 20 reais) e de até 37 meses para os valores mais altos (50 e 100 reais).
Navas notas possuem itens de segurança revolucionários
                        As novas cédulas do Real possuem itens de segurança que estão sendo elaborados por técnicos da Casa da Moeda desde o ano 2003, assim, serão quase impossíveis de serem copiadas ilegalmente.
                        Várias técnicas estão sendo utilizadas, como, um quebra-cabeças, que visto contra a luz tornará visível o valor da cédula. Outros itens são, a marca d’água no centro da nota, a faixa metálica na lateral, um sinal na parte de trás da nota que é acionado com energia ultravioleta, além de cinco camadas de impressão distintas, que serão compostas por 27 cores diferentes.
                        Com a produção das novas cédulas, o BC estima que serão gastos 472 milhões de reais, assim, sairão aproximadamente 27% mais caras que as notas antigas.

Falsa Riqueza
                        Um fator que coloca um ponto de interrogação na cabeça de muitos brasileiros, é o porquê do Banco Central em tempos de crise financeira, não imprimir dinheiro indiscriminadamente, assim, aqueceria o mercado nacional.
                        Seria uma boa ideia, porém, geraria um problema ainda maior, pois quanto maior a oferta de dinheiro, maior é o preço do produto final.
                        Tomemos por exemplo, o final dos anos 80, onde essa manobra foi realizada (com insucesso, diga-se de passagem). O dinheiro era desvalorizado diariamente, e a oferta em cruzeiros era constante, assim os produtos dobravam de preço quase que diariamente, e a inflação bateu recordes de acúmulo.
                        A produção de dinheiro deve-se a alguns fatores, como, a riqueza acumulada por um país ao longo do ano, como o PIB (produto interno bruto) ganho, além das riquezas possuídas pelo tesouro nacional, como barras de ouro e outros bens em nome do estado. Assim, há uma garantia de que existe saldo para aquele débito que está sendo realizado. Em outras palavras, produzir dinheiro sem ter  uma “poupança”, é como emitir um cheque sem fundos.
                                                                                       Por Sidney Sanches

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