A
Casa da Moeda do Banco Central brasileiro, começou desde o inicio do mês, a
produção das novas notas de 10 e de 20 reais, juntando-se às de 50 e também às
100 reais que já circulavam desde 2011.
O BC justificou a
mudança à grande incidência de falsificação de notas no Brasil, que gera
prejuízos irrecuperáveis. Somente em 2012, o Banco Central reteve cerca de
208.887 cédulas falsas, com prejuízo real chegando em R$ 13.217.717,00. Além do
fator citado, a substituição automática, devido ao desgaste das notas, também é
aguardada. O tempo de vida médio de uma nota de real é de 14 meses para os valores mais baixos (2, 5,
10 e 20 reais) e de até 37 meses para os valores mais altos (50 e 100 reais).
Navas notas possuem itens de segurança revolucionários |
As novas cédulas do Real
possuem itens de segurança que estão sendo elaborados por técnicos da Casa da
Moeda desde o ano 2003, assim, serão quase impossíveis de serem copiadas
ilegalmente.
Várias técnicas estão
sendo utilizadas, como, um quebra-cabeças, que visto contra a luz tornará
visível o valor da cédula. Outros itens são, a marca d’água no centro da nota,
a faixa metálica na lateral, um sinal na parte de trás da nota que é acionado
com energia ultravioleta, além de cinco camadas de impressão distintas, que
serão compostas por 27 cores diferentes.
Com a produção das novas
cédulas, o BC estima que serão gastos 472 milhões de reais, assim, sairão
aproximadamente 27% mais caras que as notas antigas.
Falsa Riqueza
Um fator que coloca um ponto de
interrogação na cabeça de muitos brasileiros, é o porquê do Banco Central em
tempos de crise financeira, não imprimir dinheiro indiscriminadamente, assim,
aqueceria o mercado nacional.
Seria uma boa ideia,
porém, geraria um problema ainda maior, pois quanto maior a oferta de dinheiro,
maior é o preço do produto final.
Tomemos por exemplo, o
final dos anos 80, onde essa manobra foi realizada (com insucesso, diga-se de
passagem). O dinheiro era desvalorizado diariamente, e a oferta em cruzeiros
era constante, assim os produtos dobravam de preço quase que diariamente, e a
inflação bateu recordes de acúmulo.
A produção de dinheiro
deve-se a alguns fatores, como, a riqueza acumulada por um país ao longo do
ano, como o PIB (produto interno bruto) ganho, além das riquezas possuídas pelo
tesouro nacional, como barras de ouro e outros bens em nome do estado. Assim, há
uma garantia de que existe saldo para aquele débito que está sendo realizado.
Em outras palavras, produzir dinheiro sem ter
uma “poupança”, é como emitir um cheque sem fundos.
Por Sidney Sanches
Nenhum comentário:
Postar um comentário