segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Epidemia de dengue mobiliza a população de Teodora sampaio


Depois de atingir o terceiro lugar, no ranking das cidades de São Paulo que tiveram o maior índice, de casos de dengue em 2011, o município de Teodoro Sampaio intensificou o combate ao mosquito transmissor da doença neste ano. Arrastões estão sendo realizado semanalmente por toda a cidade pelos agentes de vetores. O veterinário Marcos Cristofili, responsável pela vigilância sanitária e a enfermeira Márcia Souza Vieira da divisão epidemiológica, tem uma batalha constante todos os dias neste período de chuvas. Através de carros de som e entrevistas na radio local eles tentam conscientizar as pessoas sobre os riscos de a cidade ter uma nova epidemia e informam a população, onde e quando serão realizados os arrastões.
Para realizar os arrastões com eficiência, a cidade é dividida por setores, que são selecionados conforme o maior numero de foco encontrado pelos agentes em visitas diárias . Com mais de 200 pessoas envolvidas, entre agentes, funcionários da saúde e ONGs(organizações não governamentais) . Maquinas e caminhões também são utilizados na retirada de quase uma tonelada de lixo e entulhos por dia, das residências e terrenos baldios, é uma verdadeira mobilização de guerra contra o aedes egipyt
“No ano passado nós tivemos 380 casos de dengue isso pra uma cidade de 21 mil habitantes é uma tragédia” relata Cristofili. Anos anteriores o município chegou a registrar no Maximo 20 casos da doença. Para o veterinário a maior responsabilidade fica por conta da população que é a principal arma contra o mosquito transmissor . “Mesmo que nós façamos a nossa parte como órgãos responsáveis, não conseguimos estar em todos os lugares a todo momento, é preciso participação consciente de todos “ diz. A media é simples é só não deixar água parada, mais parece que por ser tão simples as pessoas esquecem. Quem sentiu no corpo não quer passar por isso nunca mais, quem diz é o gerente de banco Paulo Manzini , que foi contaminado em fevereiro do ano passado no auge da epidemia. “A sensação é de que meu corpo tinha sido atropelado por um caminhão, era muita dor no corpo, nos olhos, febre, muita fraqueza achei que não iria agüentar, não quero passar por isso nunca mais” relata.
Para Maria Rosa manter o quintal sempre limpo, e livre do mosquito é fundamental, pois mora com ela além de seu esposo, mais uma filha e duas netas, por isso preocupação é constante. “O meu quintal eu me responsabilizo olho todo dia, agora o do vizinho eu já não posso dizer o mesmo”. E segundo a enfermeira Márcia dona Rosa tem toda a razão “Se uma pessoa que é responsável pela casado lado, da frente ou até mesmo do quadra não cuidar direto, ela pode ser responsável pela contaminação e até mesmo a morte das outras pessoas. No memento parece que a ação em conjunto está dando resultados positivos, até agora foram registrados três casos da doença,neste mesmo período em 2011 já hviam 280 casos.

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